segunda-feira, 9 de abril de 2012

tempo pascal


 Páscoa e os Símbolos Pascais

Passados os exercícios da Quaresma, pelos quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos no Tempo Pascal, tempo de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate.
A cor litúrgica é branca, símbolo da pureza e da alegria (afinal, estamos limpos do pecado) e a presença do Círio Pascal é marcante como símbolo do Cristo Ressuscitado, coluna de LUZ que vai à frente do seu povo.

Nesta primeira semana do Tempo Pascal, em particular, celebramos "A OITAVA DA PÁSCOA". Como o mistério da "passagem" do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A RESSURREIÇÃO DE JESUS (no passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal).
Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de São João.
São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje.

 É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal. A palavra "círio" vem do latim "cereus", (de cera), e produto das abelhas. O círio mais importante é o que é aceso na Vigília Pascal como símbolo de Cristo - Luz -, e colocar-se-á sobre uma elegante coluna ou candelabro enfeitado, até ao Pentecostes. Ele é, já desde os primeiros séculos, um dos símbolos mais expressivos da vigília. No meio da escuridão (toda a celebração é feita de noite e começa com as luzes apagadas), de uma fogueira previamente preparada acende-se o Círio, que tem uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ômega, a primeira e a última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos.
O Círio Pascal tem em sua cera incrustados cinco cravos de incenso que simbolizam as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.
Além do simbolismo da luz, o Círio Pascal tem também o da oferenda, como cera que se consome em honra de Deus, espalhando sua Luz: "aceitai, Pai Santo, o sacrifício vespertino desta chama, que a santa Igreja Vos oferece na solene oferenda deste círio, trabalho das abelhas. Sabemos já o que anuncia esta coluna de fogo, ardendo em chama viva para glória de Deus... Rogamos-Vos que este Círio, consagrado ao Vosso nome, para destruir a escuridão desta noite".
O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações durante as sete semanas do tempo pascal, ao lado do ambão da Palavra, até à tarde do Domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o tempo Pascal, convém que o Círio seja dignamente conservado no batistério.
O Círio Pascal também é usado durante os batismos e nas exéquias, quer dizer no princípio e o termo da vida temporal, para simbolizar que um cristão participa da luz de Cristo ao longo de todo o seu caminho terreno, como garantia de sua incorporação definitiva à Luz da vida eterna.



     
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu:
"morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos

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