sábado, 28 de janeiro de 2012


MISSA ESPECIALMENTE PARA OS COROINHAS




USO DA MITRA E DO BACÚLO







O uso da Mitra:
A mitra, que será uma só na mesma ação litúrgica, simples ou ornamentada de acordo com a celebração, é habitualmente usada pelo Bispo:
1. Quando está sentado;
2. Quando faz a homilia;
3. Quando faz as sauda­ções,
4. As alocuções e os avisos, a não ser que logo a seguir tenha de tirar a mitra; quando abençoa solenemente o povo; quando executa gestos sacramentais; quando vai às procissões
O Bispo não usa a mitra:
1. Nas preces introdutórias
2. Nas orações; na Oração Universal
3. Na Oração Eucarística
4. Durante a leitura do Evange­lho
5. Nos hinos, quando estes são cantados de pé
6. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto.
O Bispo pode prescindir da mitra e do báculo quando se desloca dum lugar para outro, se o espaço entre os dois for pequeno. Quanto ao uso da mitra na administração dos sacramentos e dos sacramentais, observe-se, além disso, o que adiante vai indicado nos res­pectivos lugares.
(Cerimonial dos bispos, 60)
"O Bispo, ao chegar junto do altar, entrega o báculo ao ministro, depõe a mitra, e faz inclinação profunda ao altar, ao mesmo tempo que os diáconos e os outros ministros que o acompanham.Depois, sobe ao altar e beija-o, juntamente com os diáconos." (Cerimonial dos bispos, 131)


                                          O uso do Báculo:
O Bispo usa o báculo, como sinal do seu múnus pastoral. Aliás, qualquer. Bispo que celebre solenemente o pode usar, com o consentimento do Bispo do lugar. Quando estiverem vários Bispos presentes na mesma celebração, só o Bispo que preside usa o báculo.
Com a parte recurvada voltada para o povo, ou seja, para frente, o Bispo usa habitualmente o báculo na procissão, para ouvir a leitura do Evangelho e fazer a homilia, para receber os votos, as promessas ou a profissão de fé; e finalmente para abençoar as pessoas, salvo se tiver de fazer a imposição das mãos.

INFORMAÇÕES GERAIS



Este Guia do Servidor Altar é concebida como um guia geral. Seu pastor pode exigir procedimentos diferentes.
Embora instituição no ministério de acólito é reservada aos leigos, homens, o Bispo diocesano pode permitir que as funções litúrgicas do acólito instituído a ser realizada por servidores altar, homens e mulheres, meninos e meninas. A determinação de que mulheres e meninas podem funcionar como servidores na liturgia deve ser feita pelo bispo a nível diocesano, para que possa haver uma política uniforme diocesano.
Nenhuma distinção deve ser feita entre as funções exercidas no santuário por homens e rapazes e os realizados por mulheres e meninas. O termo "coroinhas" deve ser substituíadopor "servidores". O termo "servidor" deve ser usado para aqueles que realizam as funções do acólito instituído.
Coroinhas executar a maioria das funções da "ordem menor" ex-clérigos ordenados conhecido como acólitos da akolouthos palavra grega ou 'tratador'. Escritos da Igreja a partir do segundo e terceiro séculos discutir o papel dos acólitos, dando a importância do escritório grande e honra na história da Igreja. Servidores hoje altar não são ordenados, mas são 'encomendado' pelo seu pároco.
O principal papel do servidor no  altar é para ajudar o padre na celebração da liturgia durante a missa Isto é feito através de acções específicas e estabelecendo um exemplo para a congregação pela participação ativa na liturgia (hinos, respostas, etc), olhando alerta e sentado ou em pé nos momentos apropriados.
Servidores para carregar a cruz, a vela processional (s), segurar o livro para o sacerdote celebrante, quando ele não está no altar, levar o incenso e incensário, apresentar o pão, vinho e água para o sacerdote durante a preparação dos dons ou assisti-lo quando ele recebe os dons do povo, lavar as mãos do sacerdote, ajudar o sacerdote celebrante eo diácono, se necessário.
Servidores deve estar sentado em um lugar do qual eles podem facilmente ajudar o sacerdote celebrante eo diácono. O lugar ao lado do padre é normalmente reservado para o diácono.
Servidores não poderá distribuir a sagrada comunhão a menos que  essa  função foi dada  pelo bispo.
Acólitos devem participarpara todas as missas que foram escalados. Quando um servidor não pode estar presente devem providenciar um substituto.
Acólitos estão de plantão a partir do momento que entrar no santuário, no início da Missa até que terminem a limpeza após o término da Missa Durante a Missa o seu posto de serviço é o santuário e um servidor pode não sair do santuário, conforme indicado por um padre , diácono ou necessidade do corpo.
Coroinhas deve ter recebido primeira confissão e comunhão.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

paróquia e nossos acolitos

    A paróquia de nossa senhora da conceição, é constituída de 17 comunidades, onde se encontra sub- grupos, do grupo de acólitos da paróquia, esses sub grupos de acólitos  servem em suas próprias comunidades, só são escalados para servir na mâtriz quando as missas são a nível paróquial .
    
    Cada sub-grupo tem o seu próprio coordenador que é observado pelo coordenador paroquial .
    
     No momento nosso coordenador paroquial é o nosso pároco . 

acolitos que levam jesus em nosso ministerio

Levar Jesus aos que mais precisam dele, muitas das vezes nós coroinhas nada falamos em nosso ministério, nus calamos para que Cristo fale, e esta é nossa proposta deixar Jesus falar! Deixar Deus ser Deus em nossas vidas! Junto com nossa Mãe a Rainha dos Anjos queremos levar Jesus no silêncio ou no grito mais do nosso geito, sendo jovens,sendo adolescentes que amam a Deus e o coloca como O cento de nossas vidas! "Silênciar para Gritar!"

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NOSSO PARÓCO NOSSO DIRETOR ESPIRITUAL

              
     


SER ACÓLITO DE NOSSA SENHORA

  A VIDA DE UM CRISTÃO É UMA VIDA PRONTA PARA SERVIR A DEUS ,JÁ NASCEMOS  COM DEUS ,DESTINADOS A SERVI-LO ESSA É A NOSSA MISSÃO.
   SER ACÓLITO DE NOSSA SENHORA É SEGUIR O EXEMPLO DE MARIA MÃE DE DEUS,ELA QUE SERVIU HUMILDEMENTE AO NOSSO SALVADOR SE TORNANDO UM INSTRUMENTO PERFEITO AOS OLHOS DO PAI.OUVIR AO SENHOR SEM RESMUNGAR COMO MARIA,ESCUTAR O SEU CHAMADO E DEIXAR QUE ELE NOS CONDUZA É SER VERDADEIRAMENTE SERVO.
     NÓS ACÓLITOS DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO BUSCAMOS SEMPRE SER PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA LEVAR A VIDA DE MARIA CONOSCO ,NA NOSSA MISSÃO.
      POR ISSO MEUS IRMÃOS NÓIS ACÓLITOS DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ,PROCURAMOS EM PRIMEIRO LUGAR FAZER NÃO O MELHOR PRA NÓIS E SIM O MELHOR PRA DEUS .

ORAÇÃO DO ACÓLITO


Senhor Jesus Cristo,
sempre vivo e presente conosco,
tornai-me digno de Vos servir no altar da Eucaristia,
onde se renova o sacrifício da Cruz
e Vos ofereceis por todos os homens.
Vós que quereis ser para cada um
o amigo e o sustentáculo no caminho da vida,
concedei-me uma fé humilde e forte,
alegre e generosa,
pronta para Vos testemunhar e servir.
E porque me chamaste ao Vosso serviço,
permita que Vos procure e Vos encontre,
e pelo Sacramento do Vosso Corpo e Sangue,
Permaneça unido a Vós para sempre. Amém.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NOSSA MISSÃO

NOSSO GRUPO ESTA SEMPRE
NOS EVENTOS DA NOSSA PAROQUIA
             é bom sempre estar disponivel

informações para os coroinhas

É necessário que todo o acolito saiba o que faça o presbitério, que saiba todos os nomes litúrgicos e mantenha sempre uma postura boa no altar .e que sempre se lembre voce estar  ali para servir

livros sagrados



Os livros litúrgicos são livros que contém os ritos e os textos para as diversas celebrações. È importante que sejam tratados com cuidado e respeito, pois é deles que se proclama a Palavra de Deus e se prefere a oração da Igreja.
Missão Romano: livro usado pelo sacerdote para a celebração eucarística.
 Lecionário: livro que contém as leituras.
Os principais lecionários são:
lecionário Dominical: compreende as leituras para as missas dos domingos e de algumas solenidades e festas.

Lecionário Semanal: contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O evangelho é o mesmo para os dois anos.

Objetos destinados às celebrações litúrgicas





OBJETOS LITÚRGICOS 
 
Cálice:

Objeto onde é colocado o vinho, durante a celebração na hora da consagração esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manejá-lo tenha cuidado e o segure com as duas mãos, uma na sua base e outra sobre ele. Para não confundir o cálice com a Âmbula repare que ele não tem tampa.

Âmbula ou Cibório:

Objeto onde são guardadas as partículas da comunhão (hóstias), que na hora da consagração se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao manejá-las porque geralmente carregamos mais de uma, então a segure firme. Repare que a âmbula (ou cibório) tem tampa, algumas ainda têm uma “capinha” chamada conopeu.


Galhetas:

São duas pequenas “garrafinhas” que podem ser tanto de vidro ou de louça. Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é consagrado como o Sangue de Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta com água é usada novamente após a comunhão na purificação do cálice.


Turíbulo:

É um compartimento onde o incenso é queimado. Seu manejo requer atenção pois ao se balançar numa igreja temos que tomar o cuidado para não acertar os outros. É usado quatro vezes numa cerimônia normal: Entrada, Evangelho, Ofertório e Consagração. Também pode ser usado em outras partes dependendo do tipo da celebração. o coroinha ou acólito encarregado do turíbulo é chamado de turiferário.


Naveta:

Pequeno compartimento onde é guardado o incenso que é usado no Turíbulo, vem acompanhado de uma pequena “colherinha” que o celebrante usa para colocar as pedras de incenso dentro do Turíbulo. o Coroinha ou Acólito encarregado da naveta é chamado de naveteiro.


Sineta ou Carrilhão:

É usada para chamar a atenção da assembléia na parte mais importante da missa, a Consagração. Seu uso requer um pouco de experiência.


Crucifixo:

Geralmente é usado em missas campais (fora da igreja) onde não se tem um pregado a parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face de Jesus voltada para o Padre e de costas para o resto da assembléia.


Castiçal:

Local onde a vela fica durante a celebração, existem vários modelos de diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos coroinhas segurarem o castiçal ao lado da mesa da palavra durante a proclamação do Evangelho.


Ostensório ou Custódia:

É usado em situações onde o Santíssimo é exposto ao povo, para manejá-lo é necessário muita atenção com suas pontas e para não deixá-lo cair pois é um material muito frágil e geralmente tem uma tampa de vidro no centro, que com uma queda pode ser quebrar e ainda se a hóstia consagrada estiver dentro dele temos que manuseá-lo com o véu umeral.


Círio Pascal:

Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.


Sacrário:

Local onde ficam armazenadas as hóstias consagradas, geralmente fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a presença do corpo de Cristo. Quando entramos na Igreja e vemos essa luz acesa temos que ter o maior respeito pois estamos dentro da casa de Deus e Jesus está conosco.


Patena:

Pequeno prato de metal onde fica a hóstia que o padre eleva na consagração. Em algumas comunidades os coroinhas a usam para na hora da comunhão não deixar que a hóstia oferecida pelos ministros e padres ao povo não caia no chão.

Pala:

Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é usado para cobrir o cálice para protegê-lo.


Sanguinho ou Sanguíneo:

Pano de linho que é usado para fazer a purificação do cálice, das âmbulas e da bem como os dedos e os lábios após comungar.


Manustérgio:

Pequena toalha que é usada pelo sacerdote para enxugar as mãos.


Corporal:

Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar, recebe sobre si a patena com a hóstia grande, o cálice com o vinho e as âmbulas com as hóstias pequenas. É também sobre ele que se coloca o ostensório e a teca.


Teca ou Pixed:

Pequeno compartimento usado pelos ministros da comunhão para levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade


Bolsa de Viático:

Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de pano, em que é colocada a teca em que são levadas as Hóstias consagradas aos doentes e idosos.


Caldeira ou Caldeirinha:

Local onde fica a água benta que o padre asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser benzido.


Asperges:

Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água benta sobre o povo ou algum objeto. tem diversos tamanhos e modelos.


Lavabo:

Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o padre lava sua mão durante a celebração.


Báculo:

É o cajado que os bispos usam, simboliza o pastor que toma conta do seu rebanho. Em celebrações onde o bispo usa o báculo o coroinha encarregado de guardá-lo é chamado: baculífero. E para segurá-lo durante a celebração precisa usar o véu umeral.


Mitra:

Chapéu usados pelo bispo, o coroinha que fica encarregado de segurá-lo durante a celebração deve usar o véu umeral e a esse coroinha se dá o nome de mitrífero.


Solidéu:

Acessório que o bispo usa embaixo da mitra, na celebração geralmente o bispo usa o solidéu em algumas partes que ele usa a mitra sobre ele.


Palium ou Palio:

Cobertura com franjas, carregada apoiada em varas, que cobre o Ministro ou Sacerdote que leva o ostensório com a Hóstia consagrada. Geralmente usado em procissões.


Cíngulo:

Cordão branco posto à cintura para prender a alva.


cores liturgicas




· 
        branco simboliza a vitória, a paz e a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e do Na­tal; nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Vir­gem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não márti­res, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo.

·         O vermelho simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa; no domin­go de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Se­nhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.

·         O verde é a cor da esperança. É usado nos ofí­cios e missas do tempo comum.

·         O roxo simboliza a penitência. É usado no tem­po do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.

·         O preto é símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos.

·         rosa simboliza a alegria. Pode ser usado no III Domingo do advento e no IV domingo da quaresma.

espaço da celebraçao




Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados. 
Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.
Ambão ou mesa da palavra: Estante de onde se proclama a palavra de Deus. 
Credência: Mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.
Púlpito: Nas igrejas mais antigas, lugar de onde o sacerdote dirige a pregação. 
Sacrário ou tabernáculo: Espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.
Batistério: Lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa se a pia batismal. 
Sacristia: Sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se para­mentam. 
Nave da igrejaEspaço reservado aos fiéis.

liturgia e celebraçoes litúrgicas



            Celebrações Litúrgicas

O que são celebrações litúrgicas? São encontros de Deus com seu povo reunido. Esses encontros se realizam mediante algumas condições que chamamos elementos constitutivos da celebração litúrgica.
Os principais elementos que constituem uma celebração litúrgica são os seguintes:

  • Assembléia: são pessoas batizadas que se reúnem para celebrar.
  • Ministros: ministros ordenados (bispos, padres, diáconos) e os ministros instituídos (leitores e acólitos). Há também os ministros extraordinários para distribuição da eucaristia, ministro da palavra, ministro do batismo... E ministros para os vários serviços da celebração litúrgica.  
  • Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada, homilia e orações.
  • Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram em comunhão com Deus.
  • Canto: indispensável na celebração, o canto expressa a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé.
  • Espaço: local da celebração, mas significa também ocasião para se reforçar os laços da fraternidade; momento da organização e luta por melhores condições de vida, e ambiente da festa humana.
  • Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite, mas é também o instante de graça de Deus; são momentos em que Deus, desde toda a eternidade, vai realizando seu plano de salvação na história humana.

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Rio Largo / Alagoas: Dois anos depois do fato, Mons. José Nilton fala... (por PASCOM Mãe do Povo)

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Rio Largo / Alagoas: Dois anos depois do fato, Mons. José Nilton fala... (por PASCOM Mãe do Povo)

padroeiro dos coroinhas .SÂO TARCÍSIO


Uma só fonte autorizada nos fornece alguns pormenores sobre São Tarcísio. É uma inscrição do papa São Dâmaso (366-384). Diz: "Quem quer que sejas, leitor fica ciente do mérito igual destes dois mártires para quem a recompensa. O povo judaico lapidou Estêvão que o exortava a seguir uma lei melhor; este triunfou do inimigo; o primeiro levita fiel mereceu a palma do martírio. São Tarcísio levava os mistérios de Cristo, quando mão criminosa se empenhou em profaná-los: preferiu deixar-se chacinar a entregar aos cães raivosos o corpo do Salvador."
Mas na verdade muito pouco se sabe da vida de São Tarcísio. Mas os fatos dos quais temos conhecimento nos mostram sua grande alma.
Tarcísio era acólito, isto é coroinha na igreja de Roma, no século III. Ele acompanhava o papa Sisto II na missa (esse papa morreria, por Ser cristão, em torno do ano 258). Nessa época, celebrava-se a eucaristia embaixo da terra, nas catacumbas, devido à perseguição do imerador romano Valeriano.
Quando os cristãos eram lançados às prisões, e quase sempre mortos depois, costumava-se levar-lhes a comunhão às escondidas, para que não desanimassem nem perdessem a fé. Quem fazia isso eram os diáconos.
Um dia, às vésperas do martírio de um grande grupo de cristãos, o papa Sisto II não sabia a quem mandar para levar a comunhão na prisão, pois seus diáconos também estavam presos. Foi então que o coroinha Tarcísio, com apenas 12 anos, se ofereceu. Todos diziam que poderia ser morto, mas ele argumentou que ninguém desconfiaria de uma criança. Afirmou ainda que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos.
Diante disso, foi aceito. Passando por uma estrada chamada Via Ápia alguns rapazes perceberam o modo cauteloso como Tarcísio segurava algo sob a roupa. Tentaram saber o que era. Como se recusasse a mostrar-lhes, apedrejaram-no até a morte. Quando foram procurar o que Tarcísio levava, as Hóstias haviam sumido misteriosamente. Um soldado cristão viu Tarcísio caído e o levou às catacumbas onde foi sepultado. Desde o início, Tarcísio foi venerado como exemplo de santidade. É, como dissemos, o padroeiro dos acólitos ou coroinhas.

domingo de ramos


ADIFERÊNCIA QUASE IMPERCEPITIVEL




Acólito ou coroinha?
Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.
O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.
Já a origem da palavra coroinha não é bem certa. Existem duas versões. Uma que vem do latim pueri chori, que significa menino do coro. Os meninos do coro, que cantavam durante a celebração da missa, às vezes eram chamados para auxiliar os padres no serviço do altar. Os “meninos do coro” eram chamados de coroinhas.
A outra versão do surgimento do nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.
A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47).
Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.
Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.
Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.
Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

ser coroinha um serviço pastoral


O ministério dos coroinhas é o primeiro serviço pastoral do cristão, rumo à santidade. É um despertar vocacional. Muitos padres sentiram-se atraídos à vida sacerdotal, após experimentar o gosto em auxiliar as celebrações, através do trabalho de coroinha.
O termo “coroinha” vem do latim e significa “menino do coro”. A origem deste termo vem da antiga celebração da missa, no ano de 313, onde parte do ritual era cantada em coro e, ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar. Daí, surgiu o termo coroinha, designando os meninos do coro que auxiliavam os sacerdotes.
Eles têm a função de ajudar na liturgia da Celebração Eucarística, tornando-a mais bonita e solene. Os coroinhas têm que demonstrar muito amor e carinho para o auxílio na Santa Missa, sempre alegres e dispostos a ajudar a Jesus Cristo, que se faz presente no Mistério Eucarístico.
Normalmente, são crianças e jovens entre 05 e 11 anos de idade, que auxiliam as Santas Celebrações, preparando o altar com seus vasos e livros sagrados.
Em 1994, o Papa João Paulo II autorizou que meninas também servissem no altar. A carta Redemptionis Sacramentum prevê essa circunstância.
Para os coroinhas é uma honra ajudar nas missas, porque depois do padre e dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, são os que mais se aproximam do Mistério de Jesus Sacramentado, no ato da Consagração.
Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com o ministério, respeito para com o sacerdote, atenção para com os fiéis da assembléia, além de respeito para com o templo, (pois é um lugar sagrado). Também são exigidas atitudes exemplares na escola, na sociedade e na família.
Para ser Coroinha é preciso:
• Ter boa vontade e alegria em servir Jesus Sacramentado.
• Ser disponível para Deus e para sua comunidade, cumprindo fielmente a escala.
• Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu e ensinou; não somente na Igreja, como também em casa, na rua, na escola e em todos os lugares por onde for.

ser acolito